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Não podemos ignorar

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 O meu 25 de abril        “O meu 25 de abril de 1974 foi…”   Há cinquenta anos, eu tinha 10 anos, e vivia em Alenquer. Tal como acontecia com a maioria das crianças de então, tinha escola de manhã e à tarde.     Como era hábito, a minha mãe acordava-me e, enquanto eu me arranjava, preparava-me o pequeno – almoço. Normalmente, a minha amiga e colega da 4ª classe, Aura, vinha ter a minha casa e seguíamos as duas a pé para a escola.   Aquele dia não foi exceção. Pelas 8h e 40m a Aura tocou à campainha.   A partir desse momento os acontecimentos desenrolaram-se em catadupa, qual montanha russa… A minha mãe abriu a porta e deparou-se com uma Aura perfeitamente alvoraçada que repetia incessantemente: - D. Benilde há guerra em Lisboa! -O que dizes, Aurita? Ainda vens a dormir ou quê? (convenhamos que a Aura era uma menina com uma imaginação prodigiosa…) - É verdade D. Benilde, ligue o rádio! A minha mãe diz que é lá ...
Não podemos ignorar...  
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